Enxaqueca

A enxaqueca é uma forte dor de cabeça crônica. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem dessa doença e precisam de acompanhamento de especialistas. Essa “forte dor de cabeça” tem uma série de características próprias e é preciso entende-las para que não se confunda a enxaqueca com outras dores de cabeça comuns. Tudo começa no correto diagnostico para assim atingir uma melhor qualidade de vida, por isso, é necessário dar a devida atenção aos sintomas ao invés de tentar despistá-los com analgésicos diários.

O mais comum é que a enxaqueca comece com uma dor latejante e unilateral que pode variar de lado em cada crise. Tonturas, enjôos e vômitos também podem aparecer em episódios de dor mais aguda. Além desses sintomas físicos, há alguns fatores externos que podem agravar a dor ou causar um incômodo intenso no paciente: luzes, barulhos, cheiros fortes e movimentos bruscos com a cabeça e o corpo.

Um outro importante gatilho que pode desencadear episódios de dor é a alimentação: é comum que médicos estabeleçam restrições alimentares para pacientes com enxaqueca. Entretanto, com o avanço da ciência, esse tipo de resolução tem se mostrado desnecessária, já que o próprio paciente pode – e deve – identificar quais alimentos têm o potencial de causar ou agravar uma crise de enxaqueca e, assim, evitá-los.

Existem também componentes genéticos envolvidos no desenvolvimento da doença, mas essas questões ainda não estão completamente esclarecidas na medicina.

O agravamento da doença e seu caráter crônico podem interferir na rotina pessoal e profissional de quem sofre de enxaqueca: atividades simples do dia a dia tornam-se impraticáveis em momentos de crise. Sendo assim o cenário da enxaqueca é o seguinte:Inicia se com: sono excessivo, bocejos, avidez por doces, irritabilidade, desânimo e apatia. Segue sintomas que afetam os sentidos (aura): luzes cintilantes na vista, perda de campo visual, formigamento em partes do corpo, perda de sensibilidade local e dificuldade de encontrar palavras. E após à crise: mal-estar físico, sono excessivo, sensação de cabeça pesada. Esta percebendo que enxaqueca não é simplesmente uma dor de cabeça e portanto não pode ser aliviada com uso de analgésicos. Vale ressaltar, que nesse caso, a automedicação é ineficiente e perigosa.

O tratamento dessa doença é essencialmente preventivo e, por isso, é tão importante que se procure um neurologista. Um diagnóstico eficiente exige que o neurologista conheça os hábitos, comportamentos e o histórico familiar do paciente.

A enxaqueca é uma doença extremamente incômoda que compromete as atividades mais simples e fundamentais do dia a dia e demanda tratamentos específicos. Durante a minha formação me encantei pelo tema dor, mais especialmente enxaqueca o que me conferiu uma série de casos de cefaleia e possibilitando uma profunda experiência no assunto.

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