Dores de cabeça constantes, sensibilidade a luz e ao barulho… se você sofre de enxaqueca, sabe bem como é difícil manter a rotina e as obrigações em dia quando se está imerso em uma crise.
Mas tratar a enxaqueca pode exigir um cuidado ainda mais especial, pois segundo pesquisadores das universidades Aarhus, na Dinamarca, e Stanford, nos Estados Unidos, quem sofre de enxaqueca ou cefaleia está mais apto ao risco de desenvolver problemas cardiovasculares como AVC. O uso de anti-inflamatórios, tão comum entre portadores de enxaqueca, também aumenta o risco de acidente vascular cerebral.
O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido por isquemia cerebral ou derrame, é causado pela falta de sangue em uma área do cérebro por conta da obstrução de uma artéria (por isso a preocupação com as dores de cabeça). Pode ser fatal, ou deixar sequelas que variam de leves e passageiras a graves e incapacitantes, causando paralisia, problemas de visão, fala e memória.
Muitos fatores de risco contribuem para o aparecimento de um AVC, mas a boa notícia é que esses fatores podem ser controlados promovendo algumas mudanças no estilo de vida, ou seja, a prevenção é sobre conscientização e escolhas.
Abandonar o hábito de fumar, de consumir bebidas alcóolicas e drogas ilícitas, manter alimentação saudável, peso ideal, beber bastante água, praticar atividades físicas regularmente, manter a pressão e a glicose sob controle, são algumas das medidas a se tomar
É importante estar atento a sintomas como dor de cabeça súbita, intensa, sem causa aparente, fraqueza ou formigamento na face, no braço ou na perna, confusão mental, alteração da fala ou da compreensão, alteração na visão, alteração do equilíbrio e da coordenação, tontura ou alteração no andar.
Ao notar a presença de algum dos sintomas, o ideal é buscar auxílio médico e tratar as causas enquanto é tempo.
Fonte: saude.abril.com.br